Northrop F-5 E Tiger II

  Em novembro de 1970 o Northrop F-5E Tiger II foi apontado pelo governo Americano como o vencedor da concorrência para a Aeronave de Caça Internacional destinada a substituir os obsoletos F-5A. Uma combinação de maior potência do motor e uma roda dianteira extensível em duas posições proporcionou ao F-5E um desempenho de decolagem superior as versões anteriores e um gancho de parada podia ser utilizado para pousos em pistas curtas. Deu-se também mais agilidade no ar do que a velocidade, sobretudo utilizando-se flaps de manobras. Além de servir na função de caça tático em vários países, ele também operou nos esquadrões Agressors da US Navy, onde sua manobrabilidade foi exigida ao máximo.

  Em 6 de Março de 1975, os 3 primeiros F-5B,de um lote de 36 aviões encomendados, sendo 30 F-5E e 6 F-5B, chegaram em território brasileiro ao pousarem na Base Aérea de Belém oriundos dos Estados Unidos e pousando na Base Aérea do Galeão seis dias depois e pode-se dizer que a introdução do Tiger II representou um verdadeiro marco na Aviação de Caça Brasileira, pois além de sua tecnologia para a época , os ensinamentos colhidos pelos Americanos durante a Guerra do Vietnã, foram todos repassados aos pilotos Brasileiros quando de seu treinamento naquele país. Embora possua um projeto dos anos 50, a Força Aérea Brasileira enxergou no avião da Northrop, uma plataforma "sólida" para um programa de modernização capaz de tornar o Tiger II apto para enfrentar as exigências de um cenário de uma guerra moderna. Ao longo dos anos, os F-5B cederam lugar para o F-5F, que nada mais é que a versão de treinamento e conversão do F-5E, que mantém a capacidade tática deste, e novos exemplares foram adquiridos para substituir as perdas em acidentes. fotos - Rodrigo Conte e Gustavo Kauffmann